Publicado em 20 de fevereiro de 2023
Com certeza você já ouviu falar, e provavelmente utilizou dessa modalidade de crédito, mas será que sabe o que fazer caso tenha se endividado com vários empréstimos desse tipo?
Sim … Da mesma forma que é fácil contratar, fica ainda mais fácil se endividar!
O famoso CDC, certamente é hoje o crédito de mais fácil acesso da maioria dos brasileiros, isso por que é oferecido por bancos, financeiras e também lojas dos mais diversos ramos de atuação. Aquele crediário da loja de departamento para você comprar o móvel novo da casa, o celular do filho, um notebook, ou até mesmo aquele empréstimo pré-aprovado “comum” que aparece no aplicativo do seu banco, tudo isso são exemplos de Crédito Direto ao Consumidor.
O acesso acaba sendo muito facilitado sobretudo por bancos, uma vez que geralmente ele já sabe o seu perfil de consumidor, além de que pode com a sua autorização, cadastrar um débito automático na sua conta, que acaba por facilitar e garantir o recebimento das parcelas do crédito que você contratou.
A propósito, você não tem nenhuma negativação, mas não tem crédito na praça? Corre nesse link aqui embaixo👇🏻 , pois você estar na “lista preta” dos bancos hein!
👉🏻 https://limborcoegomes.com.br/blog/descubra-se-voce-esta-na-lista-negra-dos-bancos/
E deixa eu te contar uma coisa, a propaganda do crediário pode até ser amigável, mas não pense que o banco ou a loja está te oferecendo crédito fácil assim por ser seu amigo hein…
Esse crédito que tanta gente tem acesso, é uma das grandes formas dos bancos, financeiras e lojas lucrarem muito dinheiro, isto pelo fato de que o parcelamento que é feito para você sofre a inclusão de juros, além de que acabam oferecendo mais crédito do que você pode contratar, te levando a ficar refém da dívida.
Mas ainda sim acaba sendo muito comum a utilização desse tipo de crédito, justamente pela facilidade na contratação, “flexibilidade” nas condições de pagamento, aparentemente terem juros menores que do cheque especial ou do cartão de crédito, e ter a opção de se utilizar em muitos lugares, inclusive contratações de serviços.
Os juros em si não possuem nada de errado, mas isso enquanto forem seguidas as regras e parâmetros estabelecidos pelo Banco Central. Mas É FATO QUE MUITOS DOS BANCOS E LOJAS QUE TE OFERECEM CRÉDITO DESCUMPREM ISSO, CONTRIBUINDO AÍ PRO SUPERENDIVIDAMENTO DE MUITA GENTE.
A própria Lei do Superendividamento prevê que a concessão de crédito ao consumidor deve ser de forma responsável, ou seja, ao próprio banco ou loja que te ofereceu crédito, cabe a responsabilidade em analisar antes se a sua renda é suficiente para o crédito ofertado.
A ideia é justamente que essas instituições e empresas NÃO PODEM ficar insistindo para você contratar novos créditos que vão te deixar endividado.
E se isso aconteceu com você, ficou endividado por conta de vários crediários contratados, a primeira opção para resolver sua situação pode ser a ação de superendividamento, que já tratamos aqui no blog e você pode ter mais detalhes aqui no link: 👉🏻 https://limborcoegomes.com.br/blog/superendividado/
Agora voltando à questão dos juros, é comum que quanto mais parcelada for a contratação, mais caros vão ficar os juros cobrados de você. E se o percentual cobrado estiver diferente do que contratou ou acima do que é permitido por lei e outras regras do mercado, você pode pedir na Justiça para que esse percentual seja reajustado, e ao mesmo tempo negociar para resolver da forma mais rápida possível, e te tirar do desespero de estar devendo.
Para isso é necessária uma completa análise do seu caso, para confirmar se você acabou sendo vítima dessas atitudes abusivas dos bancos e lojas. E se isso aconteceu contigo, orientamos para que primeiro seja tentado um esclarecimento com o banco ou loja, mas como seu gerente e vendedor não são seus amigos é muito provável que seu problema não será facilmente resolvido, e nem mesmo vão te devolver o que é seu por direito numa simples conversa.
Estamos aqui aguardando seu contato para te ajudar a conseguir identificar o que esteja pagando a mais para o banco, e você possa receber de volta esses valores, além de talvez até ser indenizado.
Escrito por:
João Marcos Trindade Costa – Advogado OAB/MG 177.503
