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O OTIMISMO PODE LEVAR EMPRESAS À FALÊNCIA

Publicado em 18 de setembro de 2020

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Pensar em fazer investimentos ou comercialização no Brasil, é saber que irá lidar com instabilidade econômica, altos valores de impostos, sistema burocrático complexo, risco legal entre outros problemas que sempre são mencionados pelo ramo empresarial. Esses problemas são responsáveis por iniciar uma crise financeira nas empresas, sendo algo difícil de lidar não só para os empresários, mas também para todos que estão envolvidos no negócio. É nesse cenário, que gestores enfrentam dificuldades nas tomadas de decisões indesejadas pois seu psicológico está abalado.

Jonathan Florindo, Niklaus Limborço e Marcus Gomes são sócios do escritório Limborço & Gomes Advogados

O escritório Limborço & Gomes Advogados, fundado pelo Dr. Marcus Gomes, Dr. Niklaus Limborço e Dr. Jonathan Florindo, todos especializados em planejamento patrimonial, tributário e em reestruturação de empresas em crise financeira, indicam erros no setor empresarial que são comuns de se encontrar. Eles advertem que o otimismo pode levar empresas à falência. De acordo com o Dr. Marcus Gomes, especialista em direito empresarial:

“ O excesso de otimismo precoce pode levar empresários a nutrir pensamentos de que as coisas ‘irão se resolver’ de maneira ‘habitual’, acreditando que os problemas da sua empresa irão se resolver sozinhos.

É preciso entender que essa ideia precisa ser mudada, porém, muitos empresários não aceitam essas mudanças.

Analisando esse cenário, eu e meus sócios nos especializamos nos estudos de psicanalise e psicologia aplicada aos negócios na MBM Business School, pois era necessário entender melhor esse momento que o empresário irá enfrentar. ”

Podemos dizer, que o inicio parte da mente do empresário, que para negar a realidade se torna otimista. A procrastinação se torna um primeiro sintoma, deixando de lado as prioridades para focar em situações secundárias. É uma maneira de ocultar o problema, deixando de lado a frente da administração que é sua responsabilidade, ignorando o problema e acreditando sempre no melhor. Para começar a enxergar uma possível mudança, é preciso ter coragem e definir três cenários de despesas e receitas (otimista, realista e pessimista) e também as decisões a serem aplicadas para cada um deles. Assim, tendo um planejamento em mãos, toda a insegurança que existia antes, se torna confiança. Para o Dr. Jonathan Florindo, especialista em gestão de empresas:


“ Para mim, são cinco áreas que precisam de decisões a serem tomadas dentro de uma empresa no cenário de crise:


A) Organizar a realização dos pagamentos seletivos, dentro do novo planejamento, separando os fornecedores que são essenciais e os não essenciais;

B) Reestruturar as operações da empresa, reavaliando as estruturas tanto física, quanto dos funcionários para diminuir os custos;

C) Reajustar acordos com os bancos, funcionários, fornecedores e também diminuição do pró-labore;

D) Revisão detalhada dos impostos e reestruturação de forma legal, através do planejamento tributário;

E) Procurar novas maneiras de conseguir capitalização e refinanciamento, procurando fortalecer o capital de giro da empresa”.

Tendo em suas mãos inúmeras decisões para serem tomadas, naturalmente, o empresário se sentirá sozinho, ocasionando mais medo e insegurança nas mudanças que precisam ser implementadas. Por isso, ter uma equipe de atuação multidisciplinar com experiência em crise, em diferentes áreas, como por exemplo, na parte jurídica, financeira e contábil, garantirá a continuidade da empresa no mercado. Na opinião do Dr. Niklaus Limborço, especialista em tributação:

“ O empresário precisa se cercar ainda mais, nos momentos mais difíceis, dos seus contadores, utilizando de seus conhecimentos para aprimorar os custos tributários.

Não podemos deixar de mencionar os consultores financeiros, que trazem outra visão para lidar com o cenário de adversidades.

A capitalização do negócio precisa de estratégias definidas, sejam elas tributárias, financeiras, comerciais, societárias ou creditícias. É necessário ter uma assessoria jurídica assertiva e potente, que ofereça a segurança e rapidez nas tomadas de decisões. Na crise, é preciso que o gestor, mais do que nunca, tenha a mente aberta”.

Ter uma equipe de profissionais qualificados, transmite para a empresa novas ideias, muitas provenientes de experiências anteriores, sendo um verdadeiro processo de “benchmarking”. Além disso, aquela sensação de solidão que muitos empresários sentem se vai dando lugar a novas sensações, que auxiliam na superação dos problemas, bem como em suas soluções. Portanto, o que podemos concluir é que o otimismo acaba sendo utilizado como uma maneira de ignorar os problemas, o que vai aumentando os prejuízos financeiros do negócio. Por isso, ter um novo planejamento e uma nova estruturação, é muito importante em qualquer situação na gestão da empresa, principalmente em cenários de crise financeira. O otimismo é bem-vindo, desde que os planos dos multicenarios tenha sido definido, assim como os métodos de acompanhar os indicares e as ações necessárias. Antes disso, o otimismo pode levar empresas à falência.

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2 Comentários em “O OTIMISMO PODE LEVAR EMPRESAS À FALÊNCIA”

  1. Sara disse:

    Excelente matéria !

  2. oswaldp disse:

    Normalmente as empresas que mais necessitam sao as familiares. Quando percebem que o fundo do poco esta proximo decidem na maioria das vezes por solucoes paliativas. Trabalhei por 20 anos em recuperacao de empresas e o maior desafio, acreditem, nao sao apenas as Instituicoes Financeiras, Credores em geral e o Governo.
    O maior desafio e conseguir fazer com que os empregados, terceirizados, etc, acreditem no processo de mudancas que se fazem necessarias. Sempre digo, o que quebra uma empresa nao e Banco, nao e Governo, o que quebra uma empresa sao as pessoss.
    obrigado

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