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O BANCO QUER TOMAR MINHA CASA, QUEM PODERÁ ME SALVAR?

Publicado em 12 de julho de 2022

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A casa própria ainda é o maior sonho de muitas famílias brasileiras, enquanto que o risco de perdê-la para o banco é o maior pesadelo e realidade de muita gente. Infelizmente esse é um tipo de situação comum de acontecer, e em nosso escritório já fomos procurados por algumas pessoas que chegaram desesperadas pela angústia, e medo de ter que entregar para algum banco o lugar onde mora com sua família.

Entre tantas famílias que ajudamos ao longo do tempo, separamos a história de uma delas, para te trazer uma luz de esperança caso esteja vivendo esse pesadelo!

Ah! Claro que para proteger de qualquer exposição a identidades dos envolvidos, usaremos nomes fictícios, ok?!

O Sr. José da Silva e sua esposa, a Sra. Maria da Silva, pai e mãe de família, muito trabalhadores, e para conseguir manter funcionando a empresa que sustentava sua família, usaram da linha de crédito que o banco facilmente tinha autorizado. Os dois acreditavam que aquele crédito ajudaria a ampliar a loja de roupas que tinham, e então conseguiriam melhorar as condições financeiras da casa, onde criaram seus três filhos ao longo dos últimos 40 anos.

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Infelizmente o mercado não reagiu como o Sr. José e Sra. Maria esperavam, e logo menos aquelas parcelas que a princípio caberiam no bolso já não podiam mais ser pagas, mesmo se juntasse o orçamento de toda a família.

Aí então começaram uma saga de tentativas de negociação com o banco, mas as condições apresentadas não se encaixavam nas condições do casal, até que então, sem muitas opções, resolveram esperar até o momento em que poderiam quitar aquela dívida.

Acontece que o tempo trouxe a amarga surpresa numa correspondência, em que a Sra. Maria recebeu numa terça de manhã, com a informação de um processo judicial no qual aquela mesma casa estava sendo penhorada para pagar a dívida daquela linha de crédito usada anos atrás.

Para piorar um pouco a situação, o Sr. José havia recebido uma outra correspondência tempos atrás, mas não deu muita atenção, mal sabia que era uma citação judicial. Como não procurou um advogado para se informar mais do que se tratava, o processo correu até chegar ao ponto de, por muito pouco, quase perder em definitivo a sua casa.

Por isso meus amigos, antes de concluir a história já fica uma lição, de que ao receber qualquer notificação do seu banco, ou mesmo judicial, procure um advogado. Do contrário, você, sua família, e seu patrimônio, podem estar correndo riscos que nem faz ideia!

Mas voltando à história, ainda bem que o casal correu para buscar ajuda, e quando atendemos aquela situação, foi possível identificar diversas circunstâncias do contrato que poderiam ter sido apresentadas no processo para reverter a situação, que fosse cobrado apenas o valor correto, evitando que o processo chegasse naquele ponto e risco de perderem a casa própria.

Existiam abusividades no contrato que haviam assinado com o banco, além de juros aplicados de uma forma que faria com que o casal pagasse muito mais do que era devido (CLIQUE AQUI). Afinal, o valor que tinham usado como crédito, não chegaria no valor da casa se os encargos estivessem de acordo com a lei. Antes de continuarmos, você acha que seu banco abusa nas tarifas? Clique no link abaixo e fale com nosso time de especialistas.

De todo modo, se agora também não fossem adotadas as medidas corretas, poderiam então perder o imóvel mesmo sendo o único bem da família.

Mesmo tendo conseguido livrar a casa do Sr. José e Sra. Maria, a dívida ainda existia, o que exigiu toda uma estratégia judicial, mas também de negociação direta com o banco, para que o problema se resolvesse de vez.

Há certo tempo o próprio Sr. José tentou negociar a dívida, mas como não entendia de algumas partes do contrato, não conseguiu ser ouvido pelo seu gerente, para pagar o que seria correto. Porém, quando auxiliado por profissionais adequados, e que já conhecem a forma mais eficiente de se negociar com os bancos, conseguiu obter um resultado satisfatório num acordo que realmente coube no seu bolso.

Ao fim, do crédito de R$ 188.050,71 a dívida chegou a alcançar o valor de R$ 586.167,31, sendo que para quitação foram pagos R$ 65.000,00.

Tudo isto não aconteceu num passe de mágica, mas foi necessário um sério trabalho para conseguir reverter aquela situação que tanto desesperou e tirou noites de sono do casal formado pelo Sr. José e Sra. Maria, mas hoje, continuam na mesma casa onde ainda podem receber seus filhos para os almoços de domingo.

Claramente toda a situação que tratamos em forma de história aqui, envolve aspectos técnicos, e que exige uma complexa e detalhada análise para confirmar quais as ferramentas podem ser usadas para resolver a situação que também coloca sua casa e de sua família em risco. Mas não dá pra negar a importância de que para te ajudar a evitar, ou conseguir resolver seu medo de perder sua casa para o banco, você esteja também acompanhado de um profissional que domine a técnica necessária, e, sobretudo, tamanha empatia e cuidado à sua realidade!

Escrito por:

João Marcos Trindade Costa – Advogado – OAB/MG 177.503

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